Livro Lousa

giz sobre papel preto
São Paulo, Brasil | 2018

Estes desenhos, apresentados no Festival Internacional de Publicações Plana, tratam da espacialidade do livro, fazendo referência à figuras como o espelho, o barco e a semente. Sobretudo, aproximando o livro de corpos em situações de contenção, em particular, atento à superfície deles. Por exemplo, ao embrião no interior de uma noz, que no seu crescimento, vai sendo moldado e dobrado com a pressão da casca. Outra figura que remete ao livro é o cérebro dentro do crânio ou mesmo uma bolinha de papel amassado. Quantas dobras para caber dentro de um punho? Qual é a superfície do cérebro desdobrado? Existe uma ordem para amassar um papel na mão? E se o livro fosse feito de uma superfície contínua, que forma teria aberto? Livros tem quilhas, como os barcos? Entre as anotações, há também uma reflexão sobre os atos de empilhar, alinhar, carimbar, repetir, refletir e cortar. A partir desta série, foram criados dois murais (não-realizados). O Livro-lousa foi feito com giz branco em papel sanfonado, papel cartão preto. Dimensões 45 (H) x 800 cm

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Andrés Sandoval, 1973, trabalha em São Paulo. Desde 2003, dedica-se ao desenho. Seu trabalho pode ser visto em livros, estampas, murais e exposições. Estudou arquitetura e publica seus desenhos através de editoras como a Companhia das Letras, Todavia, Ubu e a revista Piauí. Entre seus murais, a série para a Fundação Bradesco, em Bodoquena, MT. Participou da X e XII Bienal de Arquitetura de São Paulo, da exposição Cidade Gráfica, no Itaú Cultural e da exposição Linhas de Histórias, no SESC São Paulo. Seus desenhos tomaram parte da exposição Pedra Viva, Museu da Escultura e Ecologia, MUBE. Entre seus parceiros de arquitetura e design, Rosenbaum, Grupo SP, PS2 Design, Bloco Gráfico.

Andrés Sandoval, 1973, artista, trabalha em São Paulo. Desde 2003, desenvolve livros, estampas, murais e exposições. Estudou arquitetura na Universidade de São Paulo e publica seus desenhos pela Cia. das Letras, Todavia, Ubu e na revista Piauí. Desenhou as estampas da Neon e da Irrita e os murais da Fundação Bradesco, em Bodoquena.

Participou da X e XII Bienal de Arquitetura de São Paulo, da exposição Cidade Gráfica, Itaú Cultural e Linhas de Histórias, SESC Santo André, Campinas e Araraquara. Entre seus parceiros de arquitetura e design, Rosenbaum, Grupo SP, PS2 Design, Bloco Gráfico.